agosto 18, 2016

Los carpinteiros: Objeto Vital


"Aves endemicas"


"Casa de las tazas"

"Dos Camas" 
"Casco de Bicicleta"

"Basalto Numérico" 
"Polen Rojo"

"VDNKh Toy"

"Puente Almendrado"

"Un minuto" e "Estanteria II"

A exposição é composta por parte das obras de Los Carpinteiros, que foi fundada em 1992 pelos artistas Alexandre Arrechea, Dagoberto Rodríguez e Marco Castillo. Um ponto em comum entre as obras é a criatividade dos desenhos, pinturas e objetos, além de uma desconstrução no conceito da funcionalidade do objeto.
Há tres grupos de obras, sendo o primeiro chamado de "Objeto de Ofício" e apresenta uma parte da história muito relacionada com a manufatura artesanal do contexto cubano da década de 90. O segundo grupo, chamado de "Objeto Possuído", traz uma crítica da sociedade capitalista repleta de máquinas, botões de controle. Uma das obras é construída de lego e remete a uma riqueza desenfreada por ser amarelo e por ter o aspecto de vários mini botões, extremamente presentes em máquinas e com o ideal de lucro do capitalismo. Essa parte da exposição remete muito a blocos isolados de botões, na minha opinião, retratando o quão isolado e individualista o homem vai ficando quando tomado pelo poder do capital. Por fim, mas não menos importante o último bloco dessa exposição chama-se "Espaço-Objeto" que traz mais uma realidade à tona ao retratar de forma poética a "Era líquida atual".

Conforme eu fui andando na exposição fui tendo sensações distintas frente aos objetos com críticas muito bem representadas, atuais e com uma vitalidade impressionante. Vale muito o passeio!

Mais infos:
Onde? CCBB Rua Álvares Penteado, 112, Centro - SP (localizado próximo às estaçoes Sé e Sao Bento do metro) ENTRADA FRANCA
Quando? de quarta a segunda das 9h às 21h, de 30 de julho a 12 de outubro de 2016
(11) 3113-3651/3652
Deficiente Auditivo ou de Fala 0800 729 0088
http://culturabancodobrasil.com.br/portal/los-carpinteros-objeto-vital/
É importante ter a visita agendada pelo ingresso rápido!

OBS: As fotos acima são autorais! Mencione o crédito de Clara Davanso Bonadeu.

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