Em casa? Eu tenho exemplos de mundo do trabalho e aprisionamento dele. Quando sair do trabalho, para chegar em casa, tomar banho e sair para comemorar o próprio aniversário se torna segunda opção porque tem muito trabalho pra fazer você percebe que há uma preocupação extrema com a produção do mundo do trabalho.
Como se fazer aniversário fosse algo mensal, ou semestral. Como se ficar arrumada pro próprio aniversário fosse algo banal e até fútil. Como se o trabalho realmente valesse mais a pena do que algo pessoal.
O trabalho é necessário mas não pode tomar extrema importância de datas comemorativas, como o próprio aniversário.
Isso me faz pensar o quanto as pessoas se cobram e não percebem que estão escravas de si mesmas. A consciência não ficaria tranquila caso parasse meia hora antes de trabalhar.
Que momentos de amor, respiros da arte, situações de morte ou proximidade dela, religião e filosofia ocupem mais o dia a dia de cada um. Essas situações acima são chamados abalos platônicos que dão um estalo em nós mesmos para sairmos da rotina e lembramos que somos mais do que uma peça na engrenagem chamada capitalismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário