Depois de estar dentro e fora de mim mesma
descobri que sou bonita assim:
os pés descalços na terra úmida;
o sereno como música e a Lua cheia como espelho;
um sorriso frouxo e os zóin sem dono
-Por Paula Bianchini
Retalhos de Humanas
Um blog criado para as melhores (e piores) percepções da vida!
outubro 27, 2016
outubro 23, 2016
Jazz
Charlie Parker - Jazz Restô e Burgers |
Para quem escolher hamburgers, tem um combo da casa que é pegar batata frita e qualquer bebida (qual-quer be-bi-da, suco, refri) por mais 6 reais. Como dá para perceber pela foto, eu escolhi o Charlie Parker com o combo batata e bebida, escolhi suco de laranja. A comida estava deliciosa, sendo cada uma das partes do hamburguer (pão, hamburguer, qualhada seca e mix de folhas) deliciosas, mas a combinação de todas elas consegue ser ainda melhor e muito saborosa! Um lugar muito agradável, bem decorado, com um visual rústico e uma pegada sustentável, por usar escadas suspensas no teto como armação para as luzinhas, por exemplo.
Por fim, mas não menos importante, o nome do lugar não poderia não ter Jazz! Os shows acontecem de segunda a quinta a partir das 20h e nos sábados a partir das 21h.
Mais info
Largo Dona Ana Rosa, 33 - Vila Mariana (5 min do metrô Ana Rosa)
Para quem for de carro tem estacionamento próprio na Av. Vergueiro, 2080
Horário de Funcionamento:
Seg a Qui das 11h30min às 15h e das 17h às 00h
Sex das 11h30min às 15h
Sáb das 19h às 00h30min
Dom das 12h às 19h
(infos segundo a FanPage)
Tel: (11) 2369-1453
atendimento@jazzrestaurante.com.br
Site aqui!
outubro 19, 2016
Conexão infinita
Foto autoral |
A incerteza, que também é trazida pelo futuro, faz ele ser temido, esperado com certo receio. De fato, imprevisibilidade é uma característica marcante do tempo, que é o melhor amigo do futuro, porém o autoconhecimento e a autobservação diminuem a insegurança do novo. O que está por vir não pode ser previsto, domado, controlado, porém o futuro não precisa ser e não é algo sofrido quando cada um se conhece e se sente apto para tomar decisões que estão dentro dos gostos pessoais. Só autoconhecimento pode diminuir a aflição do que está por vir, pelo fato de que as escolhas que guiam o futuro serão tomadas respeitando o gosto e valorizando as habilidades individuais.
Apesar do fato de que nem todas as situações permitam apenas caminhos agradáveis e esperados, quando o autoconhecimento é buscado por alguém, cria-se uma atmosfera individual que engloba a pessoa e consequentemente feridas por decisões precipitadas podem ser evitadas. Ao se conhecer as pessoas tem consciência de como elas funcionam, tanto no sentido emocional, quanto no racional, e então as situações podem ser enfrentadas com mais facilidade e as decisões tomadas tornam-se extensões naturais dos gostos pessoais.
O autoconhecimento é uma conexão interminável e extremamente individual, além de recompensadora. Só vai atras dessa observação sobre si mesmo quem se permite olhar para as próprias qualidades e defeitos, e ser feliz apesar das dificuldades e obstáculos naturais que inevitavelmente cruzarão os caminhos... afinal, nem todo obstáculo é necessariamente uma pedra.
outubro 17, 2016
Espinho em armadura
Foto autoral |
Pontas, espinhos, áspero, feridas abertas, machucados incuráveis. A armadura de pontas que são os espinhos são vistos por quem usa como autoproteção mas para quem está de fora, não é nada além do exagero de um passado cruel. Espinhos não espantam apenas quem esta de fora, afastam também quem está dentro, afinal, os espinhos apontam pra fora ao mesmo instante que apontam para dentro.
Irônico pensar que quem usa se machuca, até sem perceber. Apesar disso, o pior ainda é a prisão na gaiola dos espinhos por opção própria. O aprisionamento é uma opção, usar a armadura espinhosa é uma escolha, sim. Por mais dolorida que seja, ou imperceptível quando não se quer reconhecer, ela machuca até sangrar.
Tirar o peso dos espinhos não é fácil, mas é recompensador. O bacana, no caso, não é aguentar mais tempo com a tormenta dos machucados internos e afastamentos das pessoas; o bacana, é reconhecer o quanto antes e tirar de vez os espinhos e deixar as feridas arejarem e cicatrizarem, por si próprias. Um remédio amigo ajuda, dica.
outubro 15, 2016
A Arte na Pele
O Memorial da América Latina exibe a exposição A Arte na Pele que traz a história da tatuagem e as relações de sentido em diferentes culturas e simbologias. É interessante observar a evolução dos equipamentos de tatuagem, além de conhecer simbologias usadas em cadeias, por exemplo.
Um mini estúdio foi montado como protótipo de uma sala/estúdio de tatuagem. A exposição é gratuita e muito interessante de entender como a tatuagem evoluiu e transformou códigos visuais em mensagens simbólicas, tanto do ponto de vista cultural quanto social. Aproveita, amanhã é o último dia de exposição!
Mais info:
A exposição vai só até amanhã: 16/10/2016
Local: Espeço Gabriel García Márquez, Pavilhão da Criatividade
Av Auro Soares de Moura Andrade, 664, Memorial da América Latina, Barra Funda, SP
Horário: das 9h às 18h
outubro 10, 2016
Sonho de croissant
Croasonho do Top Center Shopping, próximo ao metrô Brigadeiro, SP |
Dois Croasonhos dos Deuses |
Além de não ter a franquia em um só lugar em SP, tem em outros estados como RJ, RS, PR, MG, entre outros, e o restaurante é bem descontraído e com certeza é uma opção para deixar o óbvio de lado e aproveitar a criatividade em pratos que deixam dúvida sobre qual escolher primeiro. Recomendadíssimo.
A foto dos Croasonhos acima são nos sabores Morango com Nutella (tamanho médio) e Chocolate branco e preto com M&M's (também no tamanho médio).
Para mais achar o Croasonho mais perto de você:
outubro 06, 2016
Escolhas até em um caminho sem volta
Foto autoral, @claradavn |
A dinâmica dos grupos é uma coisa que me encanta, mais nas últimas semanas do que nunca. Recentemente eu passei por uma experiencia de mudar de classe, e mudei de uma sala que eu já estava enturmada e já tinha feito amizade e trabalhos com várias pessoas, para uma sala da qual eu não conhecia previamente ninguém e que eles já se conheciam entre si. Foi difícil no começo, não tenho como esconder, pelo fato de que relutei em acreditar que não poderia voltar para a sala da qual eu nem queria ter saído.
A partir do momento em que eu deixei o motivo pelo qual tive que mudar de lado, escolhi não sofrer mais por uma coisa que não posso controlar. A mudança de turma era algo que até certo momento eu quis reivindicar, mas percebi que não tinha nada que pudesse ser feito para isso, e com isso, minha única saída e escolha foi aceitar a situação e não sofrer ainda mais por isso. Aprendi que o sofrimento é uma questão de escolha, sim, mesmo não parecendo.
Passadas algumas semanas (poucas semanas até, eu diria), me vi identificada com algumas pessoas que nem me lembro direito como comecei a conversar. Nessa época eu não estava receptiva às novas pessoas, mas por curiosidade delas mesmas contei um pouco do porque eu mudei de sala e abri os sentimentos de incompreensão da situação e saudade da turma antiga. Literalmente, eu dividi um peso que estava comigo, só comigo, e percebi pelas pessoas que não precisava encarar a situação assim. Um fato interessante é que tanto na outra turma como nessa eu tenho a
Depois de mais algumas semanas, já me vi inserida na nova classe, todos já sabiam meu nome (eu acho), e as dúvidas de como estava a aula na outra sala já não eram tão frequentes na minha mente. Apesar de não estar mais com eles, eu tenho saudades e sei que se as coisas foram como foram tem um motivo maior, que eu posso não saber exatamente agora, mas tem. Talvez seja um motivo para mim, para a sala que deixei ou quem sabe para a atual... ou para todas essas pessoas, de alguma forma.
Tá, mas onde entre a tal dinâmica de grupo? É nesse momento que estou agora que percebi o meu lugar no outro grupo e o meu lugar nessa sala atual. Eu sou a mesma pessoa, que teve experiencias intensas e significantes, mas minha essência é a mesma. Isso me fez concluir que os grupos, se funcionam ou não, dependem inteiramente de cada pessoa e da combinação de determinadas pessoas, de modo não aleatório e complexo. Na outra sala as aulas, as dúvidas e o dia a dia era desencadeado pelas pessoas de lá, com vivencias individuais que compartilhavam isso e questionavam as aulas de forma pessoal. Nessa turma, a mesma coisa, porém com a diferença de que as pessoas são outras e as dúvidas que são levantadas, por exemplo, são outras. Teve momentos que percebi que na outra sala certas situações jamais teriam acontecido, sem desmerecer nenhuma das turmas. Por isso, os grupos são ainda mais peculiares e únicos do que cada pessoa, por serem a combinação de várias pessoas com tudo o que cada uma delas engloba como ser humano.
Será mesmo que ainda não percebi o por que disso tudo ter acontecido comigo?
Acho que ainda vou descobrir muito mais.
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